Nacional 1 - SPORTING 1








Jogo difícil

O jogo na Choupada, frente ao Nacional da Madeira, contou com o regresso de Daniel Carriço para o lugar de Marco Caneira e de Rochemback para o lugar de Miguel Veloso. Numa partida que já se adivinhava difícil, o Sporting sofreu um golo nos minutos iniciais (7 m), num lance em que Nené aproveitou bem o adiantamente de Rui Patrício. Foi um tento imprevisto, mas que não beliscou a forma de jogar dos «leões», sempre muito determinada, aguerrida e à procura de criar perigo.

Reagindo bem ao golo sofrido, os «leões» lançaram-se à procura da igualdade, no entanto, foi o Nacional que teve outra forte hipótese de se adiantar no marcador, à passagem do minuto 32. Abel tocou em Nené na grande área verde e branca, mas na marcação da grande penalidade Rui Patrício adivinhou o sentido da bola e não permitiu que Nené fizesse o segundo golo do Nacional.

Esta defesa de Rui Patrício acabou por ser determinante para que o Sporting continuasse com a confiança em alta, na luta por mudar o rumo do jogo.. Liedson teve algumas oportunidade para igualar o marcador, mas acabou por ser Vukcevic a marcar, aos 45 minutos, num lance em que Izmailov cruzou e Vukcevic, bem posicionado, não falhou.

No segundo tempo, o treinador Manuel Machado alterou o sistema táctico de 4x4x2 para jogar em 4x4x3. Com três homens na área «leonina», a tentativa de causar dificuldades era visivel, no entanto, o Sporting respondeu sempre com eficácia perante as intenções do adversário.

Paulo Bento, por seu turno, manteve a sua estrutura (4x4x2 losango), que aliás, tem dado sempre os seus frutos. O técnico teve, porém, outra situação imprevista para resolver. Aos 48 minutos, Vukcevic lesionou-se e Paulo Bento teve que ordenar a sua saída fazendo entrar Pereirinha. Depois, aos 67 minutos, substituiu Posiga por Derlei, na tentativa de dar frescura ao ataque e de ver a sua equipa a colocar-se em vantagem no marcador.

As coisas acabaram por não correr da forma que o técnico sportinguista desejava e o jogo acabou com a igualdade no marcador. No entanto, é de salientar a boa atitude dos «leões», sempre na luta pelo golo, a dominar e criar mais várias de perigo. Paulo Bento considerou que, nos minutos finais, a equipa acabou por se precipitar um pouco. Essa precipitação foi, não temos dúvidas, fruto de alguma ansiedade por tanto lutar e não conseguir marcar.


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