SPORTING 1 - Benfica 1 (gp: 2-3)





QUANDO SE PERDE UMA TAÇA "GANHANDO" UM JOGO

O Sporting não conquistou a Taça da Liga, ao ter perdido nas grandes penalidades com o Benfica, por 3-2 (1-1 no final dos 90 minutos). Os «leões» podem queixar-se da arbitragem, já que ao estarem a vencer por 1-0, viram Lucílio Batista assinalar uma grande penalidade não existente, decisão essa que impediu que a melhor equipa em campo vencesse esta partida.

Paulo Bento, em relação ao último encontro do campeonato, procedeu a duas alterações no onze: Tiago foi o guardião da baliza «leonina», enquanto que Pereirinha entrou para a direita do meio-campo, posição geralmente ocupada por Izmailov, que não participou nesta final devido a lesão.

Não se pode dizer que a primeira parte tenha sido espectacular, pois ambas as equipas foram cautelosas na abordagem da partida, tentando não errar nas transições. No entanto, o ascendente de grande parte da etapa inicial pertenceu aos «leões», que por três vezes poderiam ter chegado ao golo. Aos 12 minutos, Polga tentou fazer o chapéu a Quim, tendo a bola passado ligeiramente por cima, aos 16 minutos Liedson viu David Luiz, em cima da linha de baliza, negar o tento que parecia certo e aos 36 minutos foi a vez de Moutinho rematar forte e posicionado a obrigar o guardião «encarnado» a defesa apertada. Os comandados de Quique Flores foram menos afoitos no ataque, tendo Tiago respondido com duas excelentes defesas a remates de Nuno Gomes e Aimar. O Sporting sem dominar toda a primeira parte, controlou o jogo, mas ainda assim chegou ao intervalo sem conseguir desfazer o nulo.

A segunda parte não poderia ter tido melhor início para o Sporting, pois aos 47 minutos os «leões» inauguraram o marcador, por intermédio de Pereirinha. O lance inicia-se nos pés de Vukcevic que deu para Caneira, o defesa centrou para Liedson que rematou ao poste e na recarga o 25 «verde e branco» apontou o primeiro tento da partida. O golo motivou ainda mais os pupilos de Paulo Bento, que poderiam ter dilatado a vantagem ao minuto 53, por intermédio de Polga, mas Quim defendeu para canto.

O Sporting estava a controlar a partida quando ao minuto 72 Lucílio Batista manchou a sua exibição ao assinalar uma grande penalidade inexistente contra o Sporting. O árbitro foi o único a ver um corte de Pedro Silva com a mão e não hesitou em assinalar castigo máximo. Lucílio Batista acabou por cometer dois erros na mesma jogada: assinalou a grande penalidade e mostrou o segundo cartão amarelo a Pedro Silva. Reyes encarregou-se da marcação do castigo máximo e empatou a partida. Os «leões» com menos um jogador não desistiram e lutaram até ao final para não levarem a decisão do jogo para as grandes penalidades, mas foi em vão. Nas grandes penalidades o Sporting falhou três contra duas do Benfica. Marcaram pelos «leões» Romagnoli e Moutinho marcaram, mas Rochemback, Derlei e Postiga não tiveram a mesma sorte.


Ficha de jogo:
Local: Estádio do Algarve
Árbitro: Lucílio Batista
Árbitros assistentes: José Cardinal e Pais António
Resultado ao intervalo:
21 de Março de 2009

Sporting: Tiago, Pedro Silva, Daniel Carriço, Polga, Caneira, Rochemback, Pereirinha (Romagnoli, 90 m), Vukcevic (Abel, 76 m), Moutinho, Derlei e Liedson (Postiga, 90 m)
Treinador: Paulo Bento
Não utilizados: Rui Patrício, Adrien, Tonel e Yannick
Disciplina: Cartão amarelo a Pedro Silva (21 m e 73 m), Polga (62 m), Moutinho (70 m); Cartão vermelho a Pedro Silva (73 m)
Golos: Pereirinha (47 m)
Grandes penalidades: Romagnoli e Moutinho


SL Benfica: Quim, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei, David Luiz, Katsouranis, Rúben Amorim (Carlos Martins, 78 m), Reyes (Cardozo, 88 m), Aimar, Nuno Gomes (Di Maria, 64 m) e Suazo
Treinador: Quique Flores
Não utilizados: Moreira, Jorge Ribeiro, Yebda e Sidnei
Disciplina: Cartão amarelo a Reyes (40 m), Miguel Vítor (67 m)
Golos: Reyes (73 m, gp)
Grandes penalidades: Cardozo, David Luiz e Carlos Martins

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SPORTING 2 - Rio Ave 0






Mais três pontos e o segundo lugar

Com dois golos na primeira parte (Moutinho e Rochemback), o Sporting venceu o Rio Ave e ascendeu ao segundo lugar da Liga Sagres.

Para a recepção ao Rio Ave, Paulo Bento fez cinco alterações em relação ao último encontro; saíram Tonel, Veloso, Adrien, Pereirinha e Djaló e, para os seus lugares, entraram Carriço, Caneira, Rochemback, Izmailov e Liedson.

Por causa das alterações, ou não, os «leões» entraram melhor no encontro; mais agressivos e determinados em chegar rapidamente à vantagem mas, no entanto, foi a equipa de Vila do Conde que primeiro criou perigo, ao conquistar, nos primeiros oito minutos da partida, três pontapés de canto, sempre bem resolvidos pela defesa «leonina».

A partir do décimo minuto, e até ao final da primeira parte, só deu Sporting em Alvalade. As situações de perigo sucederam-se a partir do 19.º minuto quando o «capitão», João Moutinho, ensaiou o primeiro remate perigoso, mas a bola bateu num defesa e saiu pela linha de fundo. Apenas dois minutos depois não havia nenhum defesa para salvar Paiva; depois de um cruzamento da direita, Derlei cabeceou para a entrada da área, onde o «28» apareceu a rematar de pé esquerdo, e de primeira, para o fundo das redes do Rio Ave e dando a ideia de que o golo de Munique deu mais confiança a Moutinho. Depois do golo, os «leões» soltaram-se mais e por diversas vezes podiam ter chegado ao golo, mas Izmailov, depois de uma jogada de entendimento colectivo, e Vukcevic, na marcação de um livre directo, não conseguiram bater Paiva pela segunda vez. Só no período de compensação é que o Sporting dilatou a vantagem, na sequência de um livre directo (que ditou a expulsão de Bruno Mendes), apontado de forma exemplar por Fábio Rochemback.

O 2-0 que se registava ao intervalo era um resultado justo. Na segunda parte, os «leões» limitaram-se a gerir – devido à vantagem numérica e no marcador – mas nunca deixaram de criar oportunidades para aumentar, ainda mais, a vantagem, mas a bola parecia não querer nada com a baliza vila-condense.

Com esta vitória, o Sporting ascendeu ao segundo lugar da Liga Sagres, em virtude da derrota do Benfica, em casa, frente ao Vitória de Guimarães (0-1).

No final do encontro, toda a equipa agradeceu o apoio dos adeptos que se deslocaram a Alvalade e já aponta baterias para o próximo encontro, frente ao Benfica, a contar para a final da Taça da Liga.

22.ª Jornada da Liga Sagres
2009-03-14 – Estádio José Alvalade
Árbitro: Elmano Santos
Árbitros assistentes: Sérgio Serrão e José Oliveira
Ao intervalo: 2-0


Sporting – Rui Patrício, Pedro Silva, Carriço, Polga, Caneira, Izmailov (Pereirinha, 55 m), Rochemback, Moutinho, Vukcevic (Yannick, 72 m), Liedson e Derlei (Adrien, 89 m).
Treinador: Paulo Bento
Não utilizados: Tiago, Abel, Tonel, Adrien e Tiuí.


Rio Ave – Paiva, Bruno Mendes, Gaspar, Edson, Sílvio, Livramento (Evandro, 76 m), Niquinha, Delson, Fábio Coentrão, Chidi (Wires, 46 m) e Yazalde (Vítor Gomes, 60 m).
Treinador: Carlos Brito
Não utilizados: César, Rogério Matias, André Vilas Boas e Candeias.
Disciplina: cartão amarelo a Rochemback (30 m), Pedro Silva (81 m) e Caneira (84 m); Bruno Mendes (31 e 45 m).
Golos: João Moutinho (21 m) e Rochemback (45+1).

Bayern 7 - SPORTING 1




Erros acumulados

O Sporting partia para a segunda mão, com o objectivo de limpar a má imagem deixada no confronto de Alvalade, mas voltou a cometer erros incríveis, principalmente em termos de posicionamento defensivo e desnorte colectivo.

No onze «leonino» quatro novidades em relação ao último jogo do campeonato, com as entradas de Miguel Veloso, Tonel, Vukcevic e Yannick Djaló.

O Bayern também poupou alguns jogadores titulares, mas não concedeu novamente quaisquer facilidades ao Sporting. Na baliza o ex-benfiquista Butt, Podolski,

Lell na direita, e Ottl, na meia direita (com Ribery lesionado) foram as alterações promovidas por Klinsmann. O Sporting mostrou desde logo queria fazer pela “vida”, com um primeiro remate da partida por Moutinho, a sair alto, após bom lance de Vukcevic, indiciando que os «leões» tinham de “atirar” à baliza.

De facto, o Sporting procurou visar a baliza alemã várias vezes – quatro na primeira parte – no entanto, um erro inicial de Polga – uma premonição fria do nervosismo colectivo que assolou os «leões» no primeiro tempo – deu a Podolski o golo que adiantou os «alemães» no marcador.

As dificuldades aumentaram e o Sporting pareceu querer refugiar-se muito atrás, evidenciando passividade e falta de segurança, logo no momento da saída para o ataque. Os erros começaram a acumular-se e os «leões» podiam ter sofrido o segundo, num desvio de Klose ao poste. O Bayern entrou em descompressão e o Sporting voltou a mostrar descoordenação colectiva ao minuto 34. Pedro Silva falhou a intercepção a um cabeceamento, Patrício saiu da baliza e chocou com Polga, dando o bis a Podolski.

O Sporting reagiu pouco depois, num livre directo de Vukcevic que Butt defendeu a custo, mas Polga voltou a falhar ao minuto 38, fazendo um auto-golo. Foi então que um notável remate de Moutinho, indefensável para Butt, deu ao Sporting um lampejo para recuperar o orgulho. Irreal! No minuto seguinte, Sweinsteiger fez 4-1 para os alemães, após lance rápido pelo flanco direito, em mais um momento de desconcentração defensiva dos «leões».

Na segunda parte, com as entradas de Abel e Izmailov (Miguel Veloso e Pereirinha) o Sporting melhorou um pouco em termos posicionais e movimentação ofensiva. Teve duas chances para reduzir por Izmailov e Vukcevic, mas Muller veio dar outra velocidade ao jogo e na primeira arrancada deixou a defesa do Sporting novamente descompensada. Klose serviu Van Bommel que teve espaço na área para bater Rui Patrício. Ao minuto 81, Pedro Silva rasteirou Klose na área, dando a oportunidade ao Bayern de chegar ao sexto golo. E a um minuto do fim, os alemães fizeram o sétimo por Muller, em nova falha de marcação na área do Sporting.

O Bayern voltou a golear os «leões», duas semanas depois, ficando ligado às maiores derrotas do Sporting nas competições europeias.


Liga dos Campeões – oitavos-de-final
2ª mão
Allianz Arena, em Munique
2009-03-10
Árbitro: Martin Hansson (Suécia)
Árbitros assistentes: Henrik Andren e Fredrik Nilsson.
Ao intervalo: 4-1

BAYERN – Butt; Lell, Van Buyten, Lúcio (Breno, 45 m), Lahm, Schweinsteiger (Thomas Muller, 72 m), Ottl, Van Bommel, Zé Roberto (Sosa, 45 m), Miroslav Klose e Podolski.
Treinador: Jurgen Klinsmann.
Suplentes não utilizados: Rensing, Demichelis, Oddo, Yilmaz.
Disciplina: Nada a assinalar.
Golos: Podolski (7 e 33 m), Polga (a.g., 38 m), Schweinsteiger (43 m), Van Bommel (73 m), Klose (82 m) e Muller (89 m).

SPORTING: Rui Patrício; Pedro Silva, Anderson Polga, Tonel, Miguel Veloso (Abel, 45 m), Bruno Pereirinha (Izmailov, 45 m), Adrien Silva (Caneira, 74 m), João Moutinho, Simon Vukcevic, Derlei e Yannick Djaló.
Treinador: Paulo Bento.
Suplentes não utilizados: Tiago, Daniel Carriço, Ronny e Tiuí.
Disciplina: Cartão amarelo para João Moutinho (18 m) e Pedro Silva (77 m).
Golo: João Moutinho (41 m).

SPORTING 2 x Paços Ferreira 0





Mais um passo para o título

O Sporting alcançou a sua sexta vitória consecutiva em Alvalade. Liedson e Derlei foram os autores dos golos «leoninos».

O Sporting recebeu o Paços de Ferreira num jogo em que, por razões diferentes, ambas as equipas necessitavam de pontuar. O Sporting porque quer ser campeão nacional e o Paços de Ferreira porque se encontra muito próximo dos lugares de despromoção.

Na recepção ao adversário Paulo Bento não pode convocar Grimi, Romagnoli, Postiga e Rochemback, todos com problemas físicos. No entanto, já chamou Rui Patrício (que regressou à titularidade) e Vukcevic (começou sentado no banco de suplentes), que falhou o «clássico» por estar com sintomas de gripe.

A anteceder o jogo, recorde-se que o técnico «leonino» salientou que a sua equipa não tem muita margem de erro se quer atingir o objectivo máximo. Por conseguinte o grupo mostrou ter entendido a mensagem de Paulo Bento entrando na partida na máxima concentração. Aliás, o golo de Liedson, logo aos sete minutos, acabou por ser determinante para a exibição da equipa. No lance, João Moutinho conseguiu recuperar a bola numa zona próxima da área pacense e lançou Liedson que rematou ao primeiro poste, tendo visto a bola passar por baixo do corpo de Coelho e a entrar na baliza adversária.

Ambiciosos os «leões» continuaram à procura de uma vantagem confortável, tendo conseguido chegar ao 2-0, aos 34 minutos, numa jogada em que Derlei entrou na pequena área pacense fugindo à marcação e conseguindo responder com grande eficácia ao cruzamento de João Moutinho que converteu um pontapé de canto na direita.

Ao intervalo o Sporting conseguia uma vantagem tranquila, depois de uma boa entrada na partida, onde soube tirar partido da velocidade, trocando com eficácia a bola e aproveitando bem os erros do Paços, especialmente a nível defensivo.

A desvantagem aos 45 minutos levou a que, no reatar, o treinador Paulo Sérgio alterasse a estrutura da sua equipa. Fez sair o defesa central Ozeia para a entrada de Cristiano ficando a jogar com três homens na defesa, quatro a meio campo e três na zona atacante. Com esta mudança no sistema táctico o Paços equilibrou a partida, no entanto, continuava a mostrar dificuldades em travar os «leões» que se apresentaram muito fortes na posse de bola, muito criativos e bastante agressivos no último terço do terreno.

Da segunda parte e sem ocasiões de golo para o Paços de Ferreira, pode dizer-se que foram os «leões» que criaram mais perigo e que tiveram sempre uma atitude ganhadora. A partida foi totalmente controlada pelo Sporting, que alcançou a vitória muito cedo e que, depois, bastou-lhe gerir o esforço, uma vez que volta a jogar já na próxima terça-feira, dia 10 de Março, em Munique, para a Liga dos Campeões.

Fica a nota de que os «leões» poderiam ter concretizado três golos nesta partida, no entanto, aos dois minutos quando Derlei passou por dois defesas e rematou, viu a bola ser cortada com a mão de um adversário, reclamou a grande penalidade, mas o árbitro preferiu não ver. Fica também a dúvida de que Daniel Carriço estivesse em posição de fora de jogo quando marcou aos 82 minutos.

Ficha de jogo

Estádio José Alvalade – 21.ª jornada

7 de Março de 2009

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto).

Árbitros assistentes: Rui Licínio e João Silva.

SPORTING – Rui Patrício; Pedro Silva, Daniel Carriço, Polga e Caneira; Izmailov (Vukcevic, 67 m), Adrien Silva, João Moutinho e Pereirinha; Derlei (Yannick Djaló, 81 m) e Liedson (Rodrigo Tiuí, 89 m).

Treinador: Paulo Bento.

Suplentes não utilizados: Tiago, Ronny, Tonel e Abel.

Golos: Liedson (7 m) e Derlei (34 m)

PAÇOS DE FERREIRA – Coelho; Danielson, Ricardo, Ozeia (Cristiano, 46 m), Kelly e Jorginho; Ferreira, Dedé (Paulo Sousa, 79 m) e Pedrinha; Edson e Leandro Tatu (Carlos Carneiro, 70 m).

Treinador: Paulo Sérgio.

Suplentes não utilizados: Cássio, Chico Silva, Kiko e Jorginho.

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Ricardo (48 m) e Pedrinha (75 m).

Porto 0 x SPORTING 0








SÓ FALTOU A VITÓRIA

O empate a zero no jogo grande da jornada não traduz o que se passou na partida, pois foi o Sporting que mais lutou pela vitória ao longo dos 90 minutos. Os «leões» mostraram uma grande atitude, união e dedicação, podendo mesmo dizer-se que só faltou a vitória.

Para o clássico do Dragão, Paulo Bento fez três alterações em relação ao jogo da Champions: Pedro Silva entrou para a direita da defesa, Carriço fez dupla com Polga e Pereirinha entrou para o meio-campo, fazendo com que Moutinho ocupasse o lugar de Romagnoli.

Os «leões» entraram com muita atitude e desde cedo mostraram que o tempo de frustração tinha de facto acabado e que vinham decididos a lutarem pela conquista dos três pontos. A equipa «verde e branca» dominou a etapa inicial da partida, com o FC Porto a optar por uma postura mais expectante.

Depois de algumas jogadas de perigo para a baliza defendida por Helton, o Sporting, aos 39 minutos, viu o poste anular o golo a Liedson. Poucos minutos antes desta jogada, Izmailov, em boa posição, tentou fazer um chapéu ao guarda-redes «leonino», mas a bola passou ligeiramente por cima. Os pupilos de Paulo Bento fizeram sempre uma boa circulação de bola, conseguindo «empurrar» a equipa da casa para o seu meio-campo. Só a espaços o FC Porto conseguiu «sacudir» a pressão, mas mesmo assim, por poucas vezes, conseguiu criar perigo para a baliza defendida por Tiago. Com o ascendente do jogo a pertencer ao Sporting, a partida chegou ao intervalo empatada a zero.

Na segunda parte, a postura dos «leões» não se alterou, mostrando garra, vontade e determinação para alcançarem a vitória. O sinal mais da partida voltou a pertencer aos pupilos de Paulo Bento, que conseguiram fazer com que a equipa da casa não conseguisse praticar o seu jogo. O Sporting mostrou união, coesão entre os sectores, vontade de vencer, tendo só mesmo faltado o golo para dar justiça ao que se passou durante os 90 minutos.

Ficha de jogo
Local: Estádio do Dragão
Árbitro: João Ferreira
Árbitros assistentes: Luís Ramos e Pais António
Resultado ao intervalo:
28 de Fevereiro de 2009

FC Porto: Helton, Pedro Emanuel, Bruno Alves, Rolando, Cissokho (Tomás Costa, 71 m), Fernando, Raul Meireles, Lucho (Farias, 83 m), Rodriguez, Hulk e Lisandro (Tarik, 87 m).
Treinador: Jesualdo Ferreira
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Mariano, Tomás Costa e Madrid
Disciplina: Cartão amarelo a Hulk (45 m), Raul Meireles (81 m) e Rodriguez (90 m)

Sporting: Tiago, Pedro Silva, Polga, Carriço, Grimi (Caneira, 28 m), Rochemback (Adrien, 83 m), Pereirinha, Moutinho, Izmailov (Djaló, 68 m), Derlei e Liedson
Treinador: Paulo Bento
Não utilizados: Ricardo Batista, Tonel, Tiuí e Romagnoli
Disciplina: Cartão amarelo a Derlei (35 m), Polga (35 m), Rochemback (61 m) e Tiago (90 m)